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O aleitamento materno é um assunto amplamente discutido quando se trata de cuidados com o bebê. É frequentemente romantizado como um momento mágico entre mãe e filho, mas é importante lembrar que cada mãe tem suas próprias experiências e circunstâncias únicas. Portanto, é essencial abordar o tema do aleitamento materno de forma desromantizada, reconhecendo os desafios enfrentados por todas as mães.

Em primeiro lugar, é crucial compreender que o aleitamento materno não é uma experiência igual para todas as mulheres. Algumas mães podem ter dificuldades físicas ou emocionais que as impedem de amamentar de forma exclusiva ou até mesmo parcial. É fundamental respeitar as decisões e limitações de cada mãe, evitando qualquer julgamento ou pressão desnecessária, uma vez que eles podem levar a sentimentos de culpa e frustração. Problemas como dor, desconforto, baixa produção de leite, dificuldades na pega correta, podem tornar a amamentação uma experiência desafiadora.

Quais são os benefícios do aleitamento materno?

O aleitamento materno tem inúmeros benefícios tanto para o bebê quanto para a mãe. Conheça alguns deles!

Benefícios para o bebê:

O leite materno é a fonte mais completa e equilibrada de nutrição para os bebês. Ele contém todos os nutrientes essenciais para o crescimento saudável, incluindo proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais.

O leite materno é rico em anticorpos, enzimas e células imunológicas que ajudam a proteger o bebê contra uma ampla variedade de doenças e infecções, como infecções respiratórias, diarreia, infecções de ouvido e meningite.

O leite materno é facilmente digerido pelo sistema gastrointestinal do bebê, o que pode ajudar a prevenir cólicas e constipação.

O ato de amamentar cria um forte vínculo emocional entre a mãe e o bebê. O contato pele a pele durante a amamentação libera hormônios que promovem o apego e o vínculo afetivo.

Benefícios para a mãe:

Amamentar estimula a liberação de ocitocina, um hormônio que ajuda o útero a retornar ao seu tamanho normal mais rapidamente após o parto. Também pode ajudar a diminuir o risco de hemorragia pós-parto.

O aleitamento materno tem sido associado a um menor risco de câncer de mama e ovário, osteoporose e doenças cardíacas.

Amamentar pode ajudar a mãe a perder o peso adquirido durante a gravidez, pois o corpo utiliza calorias extras para produzir leite materno.

O leite materno está sempre pronto, na temperatura certa e não requer preparação. Além disso, amamentar pode economizar o dinheiro que seria gasto na compra de fórmulas infantis.

O que toda mãe precisa saber sobre o aleitamento materno?

É importante começar cedo: é recomendado iniciar a amamentação o mais cedo possível, preferencialmente na primeira hora após o nascimento. Além do colostro, o primeiro leite produzido pela mãe, ser rico em nutrientes e anticorpos essenciais para a proteção do bebê, deixar o bebê sobre a mãe na primeira hora de vida ajuda a acalmá-lo, a ajustar os batimentos cardíacos da mãe, estimula a criação de vínculo, entre outros benefícios.

Produção de leite: o leite materno é produzido de acordo com a demanda, ou seja, quanto mais o bebê mama, mais leite a mãe produz.

Posicionamento e pega correta: para um aleitamento eficaz, é essencial que o bebê esteja posicionado corretamente e faça uma pega adequada no seio. A boca do bebê deve abocanhar toda a aréola, não apenas o mamilo, para evitar dores e lesões nos mamilos da mãe.

Cuidados com a alimentação: a mãe deve ter uma alimentação saudável e equilibrada durante o período de amamentação. É importante consumir alimentos nutritivos e beber bastante água para manter a produção de leite. Para ajudar, mantenha sempre à disposição, especialmente durante as mamadas, uma garrafa com água.

Livre demanda: é importante que a amamentação seja realizada sempre que o bebê apresentar sinais de fome, sede ou quando ele solicitar, ou seja, sem restrições de horários ou duração da mamada.

Desmame gradual: o desmame pode ser realizado gradualmente, de acordo com as necessidades da mãe e do bebê. É recomendado iniciar a introdução de alimentos complementares a partir dos seis meses de idade.

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